junho 29, 2006

há dúvidas?!?!

ESTATÍSTICAS OFICIAS DA FIFA

BRASIL FRANÇA
10 Gols 6
1 Gols sofridos 2
61 Chutes a gol 50
59% Chutes certos 42%
2046 Passes 1680
87% Passes certos 82%
26 Escanteios 24
13 Impedimentos 22
53 Faltas cometidas 73
7 Cartões amarelos 9

junho 19, 2006

Tá tudo dito

"O respeito e admiração voltam à tona quando se referem especificamente ao jogo contra a Austrália: «O Brasil nos faz temer por uma simples questão: ele ganha mesmo quando joga mal»."


Isto é a imprensa argentina a falar da selecção do Brasil...pra quem não acredita, a noticia está aqui.

junho 13, 2006

Nada como...

...um dia após o outro, para serenar ânimos, e nos apercebermos de respostas que estiveram sempre lá.
Debaixo do nosso nariz.

Mesmo que nós não as quisessemos ver.

junho 11, 2006

procurando respostas...

Faz muito tempo que não escrevo um post...ou são citações, ou frases soltas que se acumulam no papel...é tão mais fácil usar as ideias desprendidas, sem ordem ou sentido aparente...ou palavras dos outros, numa máscara já formatada, que basta experimentar e pedir emprestada por uns tempos...
Estes últimos dias (tempos) têm dado cabo de mim. Literalmente. São os raios de sol perdidos por estar a ler cópias e cópias, o stress e o medo de não ser capaz de ultrapassar os obstáculos (cada vez mais altos) que se me vão apresentando, o mau humor e a falta de tempo...e o erasmus. Ainda que "longe", já me vai condicionando. No outro dia, uma amiga que já passou pela experiência há alguns anos, dizia-me "aprende a prender-te sem que isso te faça ficar". E tenho visto como é complicado...eu que nunca fui capaz de fazer planos apenas a curto prazo. Tenho-me pedido o impossivel. Que não me dê, não me deixe prender a quem me agarra com as duas mãos. Pura e simplesmente porque sou egoista. E penso que se não me der agora, o "depois" vai custar menos.

Será que sofremos menos por escolher "não viver" determinadas coisas? ...ou será que, por sofrermos por elas acabamos por lhes dar mais valor?


..como é que sabemos que vale a pena..?!

junho 09, 2006

..algures entre alguma coisa...

Quero para mim um tempo que não tenho.
Quero para mim os meus risos, sorrisos, palavras ditas e as que ficaram por dizer.
Quero os dias de sol, o vento no cabelo, as noites limpas e estreladas.
Quero para mim a liberdade de me prender, sabendo que mais do que lágrimas ficam recordações, abraços e certezas. De que valeu a pena. De que fazíamos tudo outra vez. Sem pensar.
Quero-me. Com tardes de sabor a limão e manga, risos e um futuro de que não ousamos falar (não sem deixar cair o sorriso), mas muito pensado.
Quero uma caixinha mágica. Para guardar cada pedacinho do que quero e levar quando partir. E também quero partir. Sem deixar nada para trás. Sem levar nada comigo.
Quero. Que continues a provocar. O sorriso espontâneo. Os sorrisos surpreendidos. Todos os sorrisos. O espanto. A surpresa. As conversas, sempre as conversas. As palavras. As minhas, as tuas, aquelas que nunca se tornaram nossas.
Quero viver, sabendo que amanhã pode ser tarde. Que ontem não foi tão bom como poderia ter sido hoje e que para isso temos o amanhã. Para mais sorrisos, conversas, espanto e...silêncio.
Quero um direito que não tenho. O de escolher. Sem ter medo. Sem sentir que as lágrimas vão cair, apagando os sorrisos que ficaram. Quero que a nuvem cinzenta fique onde está, no horizonte. E que esse tempo não chegue. E que o sol fique. Só mais um bocadinho.
Não quero para mim um medo que tenho. O de ser feliz.


"Porque o princípio de toda a esperança está em ganhar uma batalha e não fugir dela."

junho 01, 2006

Sou, assumidamente, uma apaixonada pelas palavras deste senhor..

Plano

Trabalho o poema sobre uma hipótese: o amor
que se despeja no copo da vida, até meio, como se
o pudéssemos beber de um trago. No fundo,
como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na
boca. Pergunto onde está a transparência do
vidro, a pureza do líquido inicial, a energia
de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta
são estes cacos que nos cortam as mãos, a mesa
da alma suja de restos, palavras espalhadas
num cansaço de sentidos. Volto, então, à primeira
hipótese. O amor. Mas sem o gastar de uma vez,
esperando que o tempo encha o copo até cima,
para que o possa erguer à luz do teu corpo
e veja, através dele, o teu rosto inteiro.

Nuno Júdice