Anywhere & Nowhere: janeiro 2009

janeiro 31, 2009

desarrumacoes

Hoje foi um daqueles coommpprriiddosss que demoram a ser esquecidos. Hoje foi dia d mudanca. Comecou cedo com uma ida ao cabeleireiro pra mudar o look que vinha de casa....e continuou com a mudanca de casa. A partir de hoje tenho o meu cantinho!!! :) Pra ja ficam as fotos, estou demasiado cansada pra mais....amanha, depois que tudo estiver no devido lugar, "posto" outra foto (espero que mais agradavel ah vista) do pelace!

foto tirada as 17h

tirada ha 10 min (23h4..)

e claro, a minha pessoa, com um ar miseravel mas de cabelo novo..! :p

janeiro 01, 2009

Bom Ano

Beijos, abracos e saudades.

(foto tirada a 28/12)

Nome: Pat

Localização: Uxb, around london, United Kingdom

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Carta (esboço)

Lembro-me agora que tenho de marcar um encontro contigo, num sítio em que ambos nos possamos falar, de facto, sem que nenhuma das ocorrências da vida venha interferir no que temos para nos dizer.Muitas vezes me lembrei de que esse sítio podia ser, até, um lugar sem nada de especial, como um canto de café, em frente de um espelho que poderia servir de pretexto para reflectir a alma, a impressão da tarde, o último estertor do dia antes de nos despedirmos, quando é preciso encontrar uma fórmula que disfarce o que, afinal, não conseguimos dizer. É que o amor nem sempre é uma palavra de uso, aquela que permite a passagem à comunicação mais exacta de dois seres, a não ser que nos fale, de súbito, o sentido da despedida, e que cada um de nós leve, consigo, o outro, deixando atrás de si o próprio ser,como se uma troca de almas fosse possível neste mundo.Então, é natural que voltes atrás e me peças:"Vem comigo!", e devo dizer-te que muitas vezes pensei em fazer isso mesmo, mas era tarde, isto é, a porta tinha-se fechado até outro dia, que é aquele que acaba por nunca chegar, e então as palavras caiem no vazio, como se nunca tivessem sido pensadas. No entanto, ao escrever-te para marcar um encontro contigo, sei que é irremediável o que temos para dizer um ao outro: a confissão mais exacta, que é também a mais absurda, de um sentimento; e,por trás disso, de que o mundo há-de ser outro no dia seguinte, como se o amor, de facto, pudesse mudar as cores do céu,do mar,da terra,e do próprio dia em que nos vamos encontrar, que há-de ser um dia azul,de verão, em que o vento poderá soprar do norte, como se fosse daí que viessem, nesta altura, as coisas mais precisas, que são as nossas: o verde das folhas e o amarelo das pétalas, o vermelho do sol e o branco dos muros.

Nuno Júdice
Meu Brasil

World Press