Anywhere & Nowhere: hallo...

agosto 04, 2004

hallo...

Sabem aqueles campos idilicos que aparecem nos filmes, quando ela vai a correr pos bracos dele, em que o ar esta xeio de umas coisinhas brancas, muito irritantes por sinal..?! Pois eh..assim sao os parques relvados da Universidade de Passau. E eu feita fina (cabeca de vento) nao trouxe os antiestaminicos(acho que eh assim que se escreve)...ou seja a minha alergia esta em alta, passo a vida a espirrar!!ggrr..lol

Ontem tivemos uma visita guiada pela cidade. Descobri umas logitas simpaticas.. (la vou ter eu que ir as comprinhas)..um facto muito estranho eh que aqui o comercio fecha todo as 20horas...e quando digo tudo, eh mesmo TUDO!! Num fica um supermercado, um quiosque, nada..so os restaurantes...Fui a um sitio lindo ontem, e na extremidade de Passau. A terra acaba e temos mesmo a nossa frente o cruzamento dos tres rios, todos com diferentes cores..!! Lindo mesmo!

De resto...pois eh..ca estamos..a vidinha vai indo, "me myself and i" tamos bem, damo-nos cada vez melhor..!!

Bis Morgen

1 Comments:

Anónimo said...: isso promete, parece ser giro. ve la se n vais parar aos braxos d ninguem nesses campos da univ.. lol bjs, tox; 2:15 da tarde

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Carta (esboço)

Lembro-me agora que tenho de marcar um encontro contigo, num sítio em que ambos nos possamos falar, de facto, sem que nenhuma das ocorrências da vida venha interferir no que temos para nos dizer.Muitas vezes me lembrei de que esse sítio podia ser, até, um lugar sem nada de especial, como um canto de café, em frente de um espelho que poderia servir de pretexto para reflectir a alma, a impressão da tarde, o último estertor do dia antes de nos despedirmos, quando é preciso encontrar uma fórmula que disfarce o que, afinal, não conseguimos dizer. É que o amor nem sempre é uma palavra de uso, aquela que permite a passagem à comunicação mais exacta de dois seres, a não ser que nos fale, de súbito, o sentido da despedida, e que cada um de nós leve, consigo, o outro, deixando atrás de si o próprio ser,como se uma troca de almas fosse possível neste mundo.Então, é natural que voltes atrás e me peças:"Vem comigo!", e devo dizer-te que muitas vezes pensei em fazer isso mesmo, mas era tarde, isto é, a porta tinha-se fechado até outro dia, que é aquele que acaba por nunca chegar, e então as palavras caiem no vazio, como se nunca tivessem sido pensadas. No entanto, ao escrever-te para marcar um encontro contigo, sei que é irremediável o que temos para dizer um ao outro: a confissão mais exacta, que é também a mais absurda, de um sentimento; e,por trás disso, de que o mundo há-de ser outro no dia seguinte, como se o amor, de facto, pudesse mudar as cores do céu,do mar,da terra,e do próprio dia em que nos vamos encontrar, que há-de ser um dia azul,de verão, em que o vento poderá soprar do norte, como se fosse daí que viessem, nesta altura, as coisas mais precisas, que são as nossas: o verde das folhas e o amarelo das pétalas, o vermelho do sol e o branco dos muros.

Nuno Júdice
Meu Brasil