Há momentos únicos. Que gravamos naquele
cantinho especial, a que é fácil de chegar e está sempre visível. Há gestos
únicos, que valem mais do que qualquer das tuas palavras
(e do que todas as palavras do mundo) e que me afagam e permitem deixar a tristeza de lado. Há braços que abraçam e prendem ao meu corpo a ternura que me deste. As mãos, que me seguram, mostram que não há porque ter medo.
O caminho está certo (e bem traçado há demasiado tempo). Descobri, num momento não muito longínquo, que não há nada melhor que fechar os olhos e abrir os braços, sentindo o sol em cada poro. Gosto de te sentir perto e respirar-te, de sentir a pele. Na pele. Nos lábios. Na ponta dos dedos.
Gosto dos abraços apertados, que levam sempre um pouquinho de mim, e me trazem algo de novo. A
paz, a
serenidade, a
força para continuar.
Amo sorrisos…envergonhados, tímidos, francos, abertos, despropositados e provocados. Mas acima de tudo, gosto
da ausência e da falta de necessidade. Das palavras, quando páras a observar-me e abro um sorriso e te pergunto “que foi?” e sorris também, acenando ao de leve. Sim, é retórica.
É a estranha necessidade de preencher um espaço cheio por si só. Com muito de ti.
E de mim
3 Comments:
lindíssimo! depois disto não há palavras...
plo menos tah sem foto! :p
São momentos de encher a vida! Em que respiras – delícia! Sentes a pele: com força. E o corpo.
Gosto da beleza do momento. Do sorriso e do calor. E da leveza que fica. Gosto desse silêncio cúmplice. Da ausência de palavra – e ainda assim dissemos tanto.
Gosto do pedaço que roubei. E do outro – meu – que ficou.
E gosto de te estar no caminho.
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