Anywhere & Nowhere: Weihnachten!!

dezembro 01, 2006

Weihnachten!!

Pois é minha gente...já cheira a Natal!!! :D

Começou dia 27 o mercado de Natal (Weihnachts Markt) cá de Trier..e claro, lá tive que ir fazer o controlo de qualidade do Glühwein, (vinho aquecido com canela, açucar e cascas de limão e laranja) e das Mandel (amendoas com açucar derretido à volta, ainda quentes)...muito bom!!!

Hoje fui ao Luxemburgo!!! Foi uma agradável tarde, a cidade é pequena mas muito bonita...e também tem o seu mercado de natal...Vimos uma banda a tocar músicas de Natal pelas ruas, as pessoas que meio que dançavam, por entre compras e fotos..lindo!

Sabiam que a cidade do Luxemburgo vai ser capital europeia da cultura em 2007??

e...caso ainda não tenham planos para a Passagem de Ano, fica aqui uma proposta irrecusável...!!

7 Comments:

Bunny Girl said...: LOl...tu realmente...não podes ir a lado nenhum sem provar o tintol:)lol:)Aproveita bem miúda:)Vai dando notícias...;)Bjokas; 9:19 da tarde
... said...: ahh...pois é...agora até as folhas da videira come!! isso é que é gostar do binho, carago!!; 3:04 da manhã
Anónimo said...: olhja tavam bem boas...a cozinha grega tem potencial..!!; 1:16 da tarde
NrowS said...: Tanta foto familiar... :p; 3:32 da manhã
Anónimo said...: LOOL..serio..?!..daki a um cado vais dizer que tiveste lá. ou que a foto do cartaz é tua.. :p; 5:46 da tarde
Anónimo said...: ...ou até (na loucura) que foste tu quem tirou as outras 3..!! ;); 5:47 da tarde
NrowS said...: naaaaaaaaaaaaaa...; 3:55 da tarde

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Carta (esboço)

Lembro-me agora que tenho de marcar um encontro contigo, num sítio em que ambos nos possamos falar, de facto, sem que nenhuma das ocorrências da vida venha interferir no que temos para nos dizer.Muitas vezes me lembrei de que esse sítio podia ser, até, um lugar sem nada de especial, como um canto de café, em frente de um espelho que poderia servir de pretexto para reflectir a alma, a impressão da tarde, o último estertor do dia antes de nos despedirmos, quando é preciso encontrar uma fórmula que disfarce o que, afinal, não conseguimos dizer. É que o amor nem sempre é uma palavra de uso, aquela que permite a passagem à comunicação mais exacta de dois seres, a não ser que nos fale, de súbito, o sentido da despedida, e que cada um de nós leve, consigo, o outro, deixando atrás de si o próprio ser,como se uma troca de almas fosse possível neste mundo.Então, é natural que voltes atrás e me peças:"Vem comigo!", e devo dizer-te que muitas vezes pensei em fazer isso mesmo, mas era tarde, isto é, a porta tinha-se fechado até outro dia, que é aquele que acaba por nunca chegar, e então as palavras caiem no vazio, como se nunca tivessem sido pensadas. No entanto, ao escrever-te para marcar um encontro contigo, sei que é irremediável o que temos para dizer um ao outro: a confissão mais exacta, que é também a mais absurda, de um sentimento; e,por trás disso, de que o mundo há-de ser outro no dia seguinte, como se o amor, de facto, pudesse mudar as cores do céu,do mar,da terra,e do próprio dia em que nos vamos encontrar, que há-de ser um dia azul,de verão, em que o vento poderá soprar do norte, como se fosse daí que viessem, nesta altura, as coisas mais precisas, que são as nossas: o verde das folhas e o amarelo das pétalas, o vermelho do sol e o branco dos muros.

Nuno Júdice
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