abril 29, 2006
abril 24, 2006
Acredito vivamente...
...que o fascinio de algo reside, também, na impossibilidade da sua realização.
"Public relations is also a question of continuously adjusting the decision processes within the organisation to society`s changing norms and values, and, therefore, public relations is to discuss, in public, social norms and values relevant to the organisation in order to make the organisation reflect these norms and values in its decision processes, and finally communicate to the public that the organisation`s behaviour is legitimate."
Overview of PR and communication management in Europe
abril 16, 2006
Porque sempre lhe achei piada e agora voltei a tropeçar nela...
"Arrumei os amores, é a primeira regra de vida-saber arquivá-los, entendê-los, contá-los, esquecê-los. Mas ninguém nos diz como se sobrevive ao murchar de um sentimento que não murcha."
(Inês Pedrosa)
(Inês Pedrosa)
abril 10, 2006
time-off
Porque há coisas que chateiam.
Aproveitar que é Páscoa, (ou não)
fechar uns dias pa balanço.
"um bom dia..e se não nos virmos mais hoje, boa tarde e boa noite".
Aproveitar que é Páscoa, (ou não)
fechar uns dias pa balanço.
"um bom dia..e se não nos virmos mais hoje, boa tarde e boa noite".
Tenho os olhos vermelhos- das lágrimas que não chorei
A garganta seca- pelas palavras que não disse
O dentes rangem- pela raiva que não tenho.
Tenho as mãos húmidas- pelo nervoso que não passei
A face rosada- pelo calor que não tive
E os lábios gretados- do frio que não fez.
E nesta ausência- que é tudo o que tenho- deixo-me ficar.
Com as palavras, as lágrimas, a raiva, os nervos, o calor e o frio.
Guardados em mim- voltam a mim.
Porque te tenho- sem te ter.
A garganta seca- pelas palavras que não disse
O dentes rangem- pela raiva que não tenho.
Tenho as mãos húmidas- pelo nervoso que não passei
A face rosada- pelo calor que não tive
E os lábios gretados- do frio que não fez.
E nesta ausência- que é tudo o que tenho- deixo-me ficar.
Com as palavras, as lágrimas, a raiva, os nervos, o calor e o frio.
Guardados em mim- voltam a mim.
Porque te tenho- sem te ter.
abril 09, 2006
desvario desprovido de ti
Abro os olhos e dou por mim a baloiçar. No meio de uma ponte. Que me embala ao ritmo lento das águas. Não quero voltar pra trás…quero continuar, ir até ao fim. Envolver-me na bruma da tua margem. Dar-te a mão, mostrar que o caminho é mais fácil quando não se vai sozinho. Preciso de ser egoísta e dizer que sem ti a minha vida perde uma boa parte do sentido, que os dias ficam mais bonitos quando te vejo e as intermináveis tardes de trabalho são mais suportáveis quando passas “só para dar um beijinho”. Neste desabafo, que é o meu, preciso que saibas que preciso que precises de mim. Que estou aqui e te quero. Com as lágrimas, os problemas, as faltas de tempo, as desilusões e descontentamentos…até com esse espaço que não tens pra mim.
Quero-te mesmo assim.
Mas continuo no meio da ponte que liga o meu querer à tua realidade. Sentada, pernas à chinês, de olhos agora fechados, outrora chorosos.
O vento que me acaricia o cabelo é suave, convida-me a ficar. Perde-se em mim e mistura-se com o aroma da minha pele, deixando no ar um perfume a flores. O meu preferido. Apesar do frio que possa vir, apesar da chuva que irá cair (eu sei que vai), decidi ficar. Quer me deixes continuar até ao fim da ponte ou não.
Até ao dia em que tiver que partir.
Mas, até aí, poderei partir da tua margem…
Quero-te mesmo assim.
Mas continuo no meio da ponte que liga o meu querer à tua realidade. Sentada, pernas à chinês, de olhos agora fechados, outrora chorosos.
O vento que me acaricia o cabelo é suave, convida-me a ficar. Perde-se em mim e mistura-se com o aroma da minha pele, deixando no ar um perfume a flores. O meu preferido. Apesar do frio que possa vir, apesar da chuva que irá cair (eu sei que vai), decidi ficar. Quer me deixes continuar até ao fim da ponte ou não.
Até ao dia em que tiver que partir.
Mas, até aí, poderei partir da tua margem…
contentamento descontente
A música calma vai embalando o coração descompassado. Os lábios continuam a guardar o sorriso irrequieto.
São tantas as coisas que tenho para te dizer…tantas as palavras que se acumulam na ponta da caneta perante o vazio do papel. Branco. Queria-te dizer que me fazes sorrir (como se tu não soubesses...) Quero-te dizer…o que já sabes. Mas não quero. Prende-lo às palavras, pô-lo no papel, assumir o compromisso da verbalização. Impressionante como as palavras nos prendem, nos cortam, nos ferem...
Fico com o teu abraço, com o teu toque, com os sorrisos. Sempre os sorrisos. Apenas os sorrisos.
São tantas as coisas que tenho para te dizer…tantas as palavras que se acumulam na ponta da caneta perante o vazio do papel. Branco. Queria-te dizer que me fazes sorrir (como se tu não soubesses...) Quero-te dizer…o que já sabes. Mas não quero. Prende-lo às palavras, pô-lo no papel, assumir o compromisso da verbalização. Impressionante como as palavras nos prendem, nos cortam, nos ferem...
Fico com o teu abraço, com o teu toque, com os sorrisos. Sempre os sorrisos. Apenas os sorrisos.
abril 06, 2006
Gosto...
...do som da chuva que cai na vidraça e me convida a desenhar nos vidros embaciados...
Faz-me feliz :)
Faz-me feliz :)
abril 03, 2006
Tropeços...
"Apetece-me que fiques. Sentar-te a uma mesa, num banco de pedra, na escada do mundo. Tenho que falar contigo. Preciso que me oiças. Directamente. Nos meus olhos. Preciso-te dizer que o amor não é um sentimento, apenas um estado de espírito. Um estado de espírito que me inspiras e que me deixa agitada, irrequieta…não sei se posso dizer que “gosto de ti” (e assim deixar sair um jorro de emoções que se vão acumulando indefinidamente). Mas não posso…não porque não goste (porque gosto mesmo) mas porque não estás preparado para ouvir o que eu não estou preparada para dizer. Não sei porque não estás pronto para me ouvir (o medo, sempre o medo) mas eu sei porque não estou preparada para to dizer (o medo). Porque o amor que tenho agora confunde-se com a paixão, com o carinho, com a necessidade de te ter perto e te saber (pelo menos uma parte) meu. Porque tenho medo. Não de ti, mas da tua consciência. De que o teu racional esbofeteie o meu emocional, atirando por terra o estado de espírito, volátil, que me anima. Tenho medo de ti. Que me digas, está bem, ficamos amigos, e que a vida continue. E eu perca o pouco de ti que tenho. Mas não tenho porque ter medo, se o meu amor por ti não passa neste momento de um encantamento, de uma porta que se vai abrindo e me convida a entrar. E na qual tenho medo de pôr os dois pés. Porque preciso de saber que o teu amor é mais do que um estado de espírito (mesmo que não possa ser mais do que isso).
Para ver se o meu amor por ti passa a ter residência fixa."
(autor desconhecido)
Para ver se o meu amor por ti passa a ter residência fixa."
(autor desconhecido)